quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Histórico do Esqd P Mont_PMBA

A Cavalaria surgiu em meio ao conturbado momento político, em razão da Proclamação da Independência; da batalha de 02 de julho de 1823, quando a independência na Bahia foi consolidada; além das muitas rebeliões que foram surgindo, como a Revolta dos Malês, observou-se que o Corpo de Polícia existente não atendia as necessidades de manutenção da ordem, por esse motivo é que em 23 de junho de 1835 a Cavalaria foi implantada como força policial e passou a exercer papel preponderante na preservação da ordem pública, destacando seu desempenho na Revolta Sabinada.
Com o advento do Estado Novo, os cavalos foram vendidos e a Cavalaria permaneceu desativada por 28 anos, até que em 1986 ressurge como Núcleo de Polícia Montada, com a configuração de Pelotão, passando a compor a Companhia de Polícia Florestal. Em 10 de março de 1987, objetivando atender a demanda desta modalidade de policiamento, foi aprovado e publicado o Decreto Estadual n.º 34.403, elevando a nível de Esquadrão o Pelotão de Polícia Montada.
A Polícia Militar, através do efetivo montado do Esqd P Mont, apóia o Policiamento Ostensivo Ordinário, procurando dar respostas às necessidades imediatas e futuras da população.
Diante dos efeitos do crescimento urbano acelerado e das transformações nos aspectos físicos, culturais e econômicos das cidades, a violência é fator a evoluir de modo exponencial. Assim, observa-se que uma das lacunas a ser preenchida com o fim de minimizar estes eventos é, justamente o aumento da capacidade operacional desta Unidade Especializada, investindo em um processo de policiamento que além de reduzir os índices da criminalidade, apoiará com firmeza os mecanismos utilizados pela Polícia Militar na sua missão fim, aproximando-a da população, como meio de relações públicas através da serenidade transpassada pela presença de um policial montado.
Este processo apresenta uma série de vantagens inquestionáveis, tais quais: ver e ser visto com grande facilidade numa área muito maior do que se estivesse a pé, o que é proporcionado pelo plano elevado em que se encontra o policial militar montado; a simples presença do PM a cavalo exerce grande efeito psicológico favorável ao serviço de Policiamento Ostensivo Ordinário, o que elimina ações delituosas pelo efeito eminentemente preventivo e pró-ativo que se estabelece; o impacto psicológico durante atuações onde exista a necessidade do emprego de ações de choque; a grande mobilidade e a facilidade de transposição de obstáculos proporcionados pelo cavalo, permitem a execução do serviço com pequeno efetivo (em relação ao efetivo de policiamento ordinário que seria necessário para cobertura de mesma área) e de forma flexível, pois pode ser usado de forma preventiva ou repressiva sem a necessidade de equipamentos que aumentem sua eficiência, entre elas o seu emprego em qualquer área, destacando-se os locais onde a locomoção do PM a pé ou em viaturas é difícil ou impraticável, tais como dunas, parques florestais e de exposições, cobertura de perímetros externos em eventos especiais, orla e locais de alto índice de criminalidade etc.

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